terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Segue o programa
A escolha do amor
Tudo na vida segue um caminho um tanto quanto incerto. Na medida da caminhada, deparamos com várias situações que nos obrigam a tomar decisões diferentes.
Cada um tem sua forma de escolher o que mais lhe agrada, isso é muito pessoal. Mas a vida nos prega muitas peças. Nem sempre escolhemos as coisas certas, o que acaba nos colocando em ruas sem saída, onde o caminho de volta geralmente tende a ser penoso demais.
Escolher a profissão para jovens que se vêem atolados em um número enorme de possíbilidades é sempre desgastante. Assim também é no amor, na escolha da pessoa com quem queremos ter uma vida a dois, nem sempre é como imaginamos. O que parece nem sempre é realmente. Ou tudo se transforma, ou somos enganados pela primeira impressão.
Essa decisão, quando descoberta que errônea fora, começamos então o caminho de volta. Caminho este que não é necessariamente instantâneo, pois o sentimento de dor e decepção que nos abraça nesta descoberta, nos coloca em um poço de vazio e divisão das reais possibilidades que podemos alcançar.
Nos damos tanto para conseguir tais desejos de sentimentos, deixamos de fazer e de ser, para chegar ao diamante maior fazendo a escolha certa, que nessa hora, deixamos de acreditar que tudo pode dar errado, sem se importar com o que podemos sofrer. Quem não tem essa entrega geralmente é quem pensa no posterior. Nas dores do momento final. Acabam pensando mais, para uma resolução correta a sua maneira. O medo de passar pela dor da decepção os aflige de tomar decisões erradas. Dessa forma, se entregam e amam menos. O amor é sinônimo de entrega. E sem amar não fazemos a escolha certa.
texto de Fernando Thadeu Fonseca dos Santos
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Férias bem ocupadas
A idéia consiste em desenvolver textos com temas pré-definidos e depois fazer críticas dos textos dos amigos participantes. Tudo isso supervisionado pela nossa especial profs que dispinibilizou seu tempo para nos organizar e estimular de uma maneira muito legal.
Os participantes deste programa são: Jesus me chicoteia!, Três dedos de prosa, Sogripa! O blog, Amor aos domingos, Grita São Paulo, Expresso sem açúcar, por favor! e Em busca do inefável.
O amigo escolhido para fazer a crítica do meu texto foi o Vinicius, vulgo Viny :
Apenas metafísica
O tom do texto é emergencial. Corajoso, destemido. No meio das orações e frases de “Ano Novo”, escrito por Fernando Thadeu, existe a opinião de uma pessoa decidida, que sabe o que quer.
Em palavras bem definidas e parágrafos nem tanto, Thadeu busca discutir como as promessas de ano novo, prática comum no réveillon ocidental, fazem as pessoas perseguirem os objetivos que são por vezes postergados sem prazo. Quem nunca prometeu ser mais cuidadoso, economizar mais ou resgatar um projeto pessoal do fundo do baú na virada de ano?
Em tom de crítica, o autor afirma veemente que não existe uma data para fazermos essas promessas e projetos, que todo dia é dia de realização. Concordo em partes, e discordo
Sobre a primeira, tenho a dizer somente que tudo está em seu devido lugar, tirando algumas coisas a serem aperfeiçoadas com o tempo, com a experiência de escrever.
Já o tema, como mencionei no início, é tratado com uma tenacidade ímpar. Ficou claro para mim que a opinião ali expressada é a verdadeira, imune a contradições. Respeito e gosto disso, afinal, é um texto opinativo.
Mesmo assim, é preciso ter muita coragem para escrever dessa maneira. Considero um recurso perigoso, pois é necessário saber a medida certa entre escrevermos para nós mesmos e para outras pessoas lerem. No final das contas, Thadeu discute muito mais a metafísica que envolve o ser humano e seu comportamento e questiona certas atitudes com argumentos um pouco confusos, mas dignos de uma pessoa decidida.
Gostei demais e quero muito ler a próxima composição. Espero que seja um texto ficcional. Quero ver como esse ímpeto se comporta em uma composição puramente literária.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
"ANO NOVO"
Acabamos condicionados a um pensamento datal comum como a páscoa, o dia dos pais ou o natal. Todos dias são normais como os outros. Se fizermos a diferença todos os dias não precisaremos esperar pelo fim de ano para correr em direção de nossos objetivos.
Hoje é um bom dia pra fazer acontecer, amanhã também, e depois e depois. "Ano novo vida nova". Prometer não é fazer. Se estamos passando por problemas diversos, não é porque o ano não será bom, ou porque o ano passado foi horrível, e sim porque perdemos o controle da situação. Cada um tem a sua vida para cuidar, e por vários motivos acabamos nos desprendendo do que nos importa, e ficamos perdidos em um ano com 365 dias para buscarmos nossas oportunidades de vida melhor.
Existem sim dias de sorte e de azar, mas todos tem. Somos todos iguais, assim como os dias, os anos e as esperanças. Viver bem é uma esperança comum. Principalmente no começo do ano. Todos queremos viver bem todos os dias do ano. Mas precisamos conquistar, nada é assim tão fácil. Podemos começar neste dia a lutar sem pensar que dia é, ou que ano estamos. "Ano novo luta nova".
texto de Fernando Thadeu Fonseca dos Santos
domingo, 6 de janeiro de 2008
CORAÇÃO FELIZ
Parece que todo coração vive pelo mesmo ideal. Guardar dentro de si aqueles que ama, e sofrer quando não tem a troca. O sofrimento é só uma das sensações que ele tem, perturbadora e quebradiça, sempre inescrupulosa. Machuca demais, mas parece que ele tem isso como uma rotina de vida.
Mas existem outros sentimentos também que fazem parte dessa lista, como a explosão que é causada quando se tem alguma felicidade alcançada. Sempre moderada e rara, mas altamente avassaladora. Existem vários tipos de felicidade. Uns ficam felizes por poucas coisas como um simples aceno de alguém que lhe agrade, ou até mesmo um olhar da pessoa que ama.
A felicidade não tem discussão cada um tem a sua. E a desse coração foi passar alguns momentos com três partes das quatro que ele mais ama. Não era as quatro partes, mas como dizem: "vence a maioria". Reviveu todos os momentos passados, e saiu de uma lama sem fim que sentia pela distância adquirida pela emoção da outra parte que foge a cada dia que passa. Foi um clímax alcançado, isto é, uma felicidade sem discussão. Ele se renovou de tal forma que o deixou como novo, parecia nunca ter sentido nada, aquele era o primeiro sentimento. Foram horas de máximo prazer e alegria. Nenhum dinheiro do mundo pagaria aquele momento.
O puro prazer de estar ao lado e dar risada junto, brincar e fazer promessas, contar mentiras e lembrar dos momentos vividos. Isso sim que é felicidade. Pelo menos pra ele. Afinal a felicidade não tem discussão. Ela demora a chegar mas é extremamente empolgante.
Esse coração precisava mesmo disso.
Obrigado LBB.. O coração agradece.
texto de Fernando Thadeu Fonseca dos Santos