segunda-feira, 19 de maio de 2008

"A Fábrica"

- E então? Você aceita?
- Claro! Tenho certeza que conquistarei meus objetivos, a partir do momento em que as oportunidades aparecerem.
Pronto, estou empregado. Senti um pouco de dúvida no olhar do encarregado do setor, até disse que iria me cobrar do que eu falava. Mas estou pronto.
Parto para a integração, um discurso de segurança no trabalho, estórias de lesões macabras, quedas de escadas, amputações de dedos entre outras. Nossa será que eu disse que aceitava mesmo esse emprego? Parece uma trilogia do Hostel. Meu Deus!
Depois de muito sangue, algumas risadas sem graça e comentários sem nexo, sigo para conhecer a "fábrica". Integrações de empresas nunca são atrativas. Mas fico impressionado mesmo é com a grandeza da "fábrica". Meu parecer se resumi em Gigantesca( pra não dizer monstro). De cara sou colocado para trabalhar com três doidos. Um só fala de reggae, já logo entendi que fuma um baseado do caramba. O outro é meio alterado, quando não acato aos seus ensinamentos primitivos, noto conversas com ser nenhum. Ele fala sozinho. E por último o grande Non. O cara é idêntico, até parece que saiu do filme do Superman 2. Mas é muito gente boa, assim como o regueiro.
No almoço começa a seção de horror, ou de piadas, sei lá. É um mais estranho que o outro. Personagens de cinema são vários, imagino um Ridley Scott por aqui, ou um Tarantino. Os caras estariam em um oásis de figuras cinematográficas.
E pensar que esse foi só o primeiro dia, mas a partir daqui começa um resumo semanal, mensal, sei lá, dependendo do meu humor sobre os causos vividos na "fábrica".